
Para além disso considerou que os Estados Unidos estão a evoluir em matéria de combate às alterações climáticas. Em declarações à Agência Lusa, Sócrates manifestou-se optimista em relação ao comportamento da administração de Washington. "A resistência norte-americana a qualquer compromisso sobre metas ambientais já foi maior. Os Estados Unidos encontram-se em evolução, precisamente porque há uma liderança da UE neste domínio". Na perspectiva de Sócrates, a administração de Washington e as autoridades de muitos dos estados norte-americanos "estão progressivamente interessados em responder ao problema do aquecimento global". "Não é possível um compromisso global sobre o maior problema que se coloca à humanidade com os Estados Unidos de fora. Nos próximos tempos, haverá certamente uma grande cooperação entre a UE e muitos dos governadores dos estados norte-americanos neste domínio".
O processo da ONU face às alterações climáticas é o fórum pertinente para negociar qualquer acção futura de alcance global. Nesse contexto, a Cimeira de Bali, no fim do ano vigente, constitui um marco. Espera-se que nessa altura a comunidade internacional consiga lançar um roteiro ambicioso para as negociações com vista a um acordo global e abrangente relativo às alterações climáticas.
O primeiro-ministro afirmou que após várias manifestações, de cientistas e economistas, sobre as questões das alterações climáticas, cabe agora aos políticos agir.
Para terminar a sua intervenção refere que “se caminharmos, gradualmente, para uma economia isenta de carbono, se apostarmos em tecnologias, novas e limpas, se fomentarmos as energias renováveis, então será possível superar o desafio das alterações climáticas e, ainda, alcançar o desenvolvimento económico, fazendo-o de forma sustentável. Não creio que seja um sonho, trata-se antes de algo que está nas nossas mãos.”
Após a análise do discurso, vejo um primeiro-ministro muito optimista em relação ao futuro. Talvez não seja um sonho e se trate apenas de algo que está nas nossas mãos. O que acontece é que por vezes deixamos fugir as coisas por entre os dedos…
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
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