Os mais altos representantes dos oitos países mais industrializados do mundo, reuniram-se esta semana no Japão, tendo definido que até 2050 vão reduzir mais de metade das emissões de gases com efeito de estufa (GEE). Os Estados Unidos subscreveram a intenção, apesar do privilégio de traçarem as suas próprias datas e limites. Na cimeira aprovaram ainda declarações relativas à crise na energia, na alimentação, assim como às situações no Zimbabué, no Irão e na Coreia do Norte.
No ano passado em Heiligendamm (Alemanha), o G8 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia – reconheceu apenas “ponderar seriamente” sobre uma redução de metade das emissões poluentes até meados do século. Agora, o Japão fez prioridade e critério de sucesso da sua presidência do G8 um acordo sobre as alterações climáticas e pela primeira vez foi estabelecido um limite temporal para as desejadas reduções.
Organizações não governamentais (ONG) e os cinco países em desenvolvimento (África do Sul, Brasil, China, índia e México) consideram que esta é uma declaração de boa vontade, mas duvidam dos efeitos concretos da decisão. O acordo “não vai impedir o caos climático”, comentou um activista da Greenpeace. Os representantes dos países emergentes, que estarão reunidos amanhã, consideraram ser mais importante traçar metas a médio prazo, em detrimento de um alcance tão longínquo.
Outro resultado da cimeira do Japão é o apoio do G8 à criação, pelo Banco Mundial, de dois fundos para lutar contra o sobreaquecimento do planeta, ao qual vão dedicar seis mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros). Um desses fundos, o Fundo para a Tecnologia Limpa, pretende oferecer novos financiamentos a grande escala para investir nos países em desenvolvimento em projectos de tecnologias com baixo consumo de hidrocarbonetos, com a ideia de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. O outro fundo, o Fundo Estratégico para o Clima, de contornos ainda vagos, visa financiar diversos programas-piloto sobre formas inovadoras de resolver o problema das alterações climáticas.
Já por várias vezes tenho escrito sobre acontecimentos relacionados com as alterações climáticas, pelo que esta reunião do G8 não poderia passar despercebida. Relativamente aos resultados da cimeira importa reter dois pontos fundamentais. Em primeiro lugar, a alteração de pensamento dos Estados Unidos, que sempre têm sido adversos a esta temática. Na minha opinião, esta alteração não é mais do que propaganda política, com o aproximar das eleições americanas.
Relativamente às reduções das emissões de GEE em 50% até 2050 parece-me no mínimo ridículo! Daqui a 42 anos já nenhum destes políticos terá a responsabilidade nas suas mãos pelo que isto não é mais do que passar a bola a quem vem a seguir. Lamentável…
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
No ano passado em Heiligendamm (Alemanha), o G8 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia – reconheceu apenas “ponderar seriamente” sobre uma redução de metade das emissões poluentes até meados do século. Agora, o Japão fez prioridade e critério de sucesso da sua presidência do G8 um acordo sobre as alterações climáticas e pela primeira vez foi estabelecido um limite temporal para as desejadas reduções.
Organizações não governamentais (ONG) e os cinco países em desenvolvimento (África do Sul, Brasil, China, índia e México) consideram que esta é uma declaração de boa vontade, mas duvidam dos efeitos concretos da decisão. O acordo “não vai impedir o caos climático”, comentou um activista da Greenpeace. Os representantes dos países emergentes, que estarão reunidos amanhã, consideraram ser mais importante traçar metas a médio prazo, em detrimento de um alcance tão longínquo.
Outro resultado da cimeira do Japão é o apoio do G8 à criação, pelo Banco Mundial, de dois fundos para lutar contra o sobreaquecimento do planeta, ao qual vão dedicar seis mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros). Um desses fundos, o Fundo para a Tecnologia Limpa, pretende oferecer novos financiamentos a grande escala para investir nos países em desenvolvimento em projectos de tecnologias com baixo consumo de hidrocarbonetos, com a ideia de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. O outro fundo, o Fundo Estratégico para o Clima, de contornos ainda vagos, visa financiar diversos programas-piloto sobre formas inovadoras de resolver o problema das alterações climáticas.
Já por várias vezes tenho escrito sobre acontecimentos relacionados com as alterações climáticas, pelo que esta reunião do G8 não poderia passar despercebida. Relativamente aos resultados da cimeira importa reter dois pontos fundamentais. Em primeiro lugar, a alteração de pensamento dos Estados Unidos, que sempre têm sido adversos a esta temática. Na minha opinião, esta alteração não é mais do que propaganda política, com o aproximar das eleições americanas.
Relativamente às reduções das emissões de GEE em 50% até 2050 parece-me no mínimo ridículo! Daqui a 42 anos já nenhum destes políticos terá a responsabilidade nas suas mãos pelo que isto não é mais do que passar a bola a quem vem a seguir. Lamentável…
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
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