Ultrapassadas que estão as eleições legislativas e depois da expectativa em torno das figuras que integrariam o XVII Governo Constitucional, eis que as dúvidas estão finalmente desfeitas. A pasta do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional fica a cargo de Francisco Nunes Correia.
Professor catedrático de Recursos Hídricos e Ambiente e foi coordenador do Projecto Polis e do Plano Nacional da Política de Ambiente. Ocupa desde o ano passado o cargo de Presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e é professor catedrático no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa. Nunes Correia pertence também ao Conselho Nacional da Água, desde a sua constituição em 1994, e é coordenador europeu do Projecto Comunitário de Investigação no Domínio dos Recursos Hídricos. Este independente estreia-se assim em funções governamentais.
O presidente da Quercus, Hélder Spínola, teceu rasgados elogios a Nunes Correia referindo que tem condições para desenvolver um bom trabalho, salientando a sua qualificação técnica, em particular no que diz respeito aos recursos hídricos, que ultimamente têm estado na ordem do dia.
O dirigente da Liga da Protecção da Natureza, José Alho, referiu-se ao novo governante como sendo uma “pessoa qualificada do ponto de vista técnico e político”. O dirigente da associação ambiental destacou a importância de Nunes Correia no programa de requalificação urbana Polis, no qual tem provas dadas, uma vez que o novo ministro foi coordenador do Programa Polis para a Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades.
Quanto a mim, o que destaco mais na escolha deste ministro é o facto de vir inverter a tendência dos três últimos anos no sector do Ambiente, onde se tem verificado a ocupação da pasta pelos chamados “outsiders”, ou seja, pessoas que não tinham formação nessa área.
Pode dizer-se que o sector do Ambiente surge assim reforçado no elenco governativo apresentado por José Sócrates, na medida em que conta com as presenças de um ex-ministro do Ambiente como Primeiro-ministro, o próprio José Sócrates, e de um ex-secretário de Estado da área do Ambiente como ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Tal como alguém disse, quando se referia ao Ministro das Finanças, que a maior luta seria dentro do próprio Governo e não tanto com a oposição, considero que o mesmo se pode aplicar ao Ministro do Ambiente. Mais do que dinheiro, faz falta muita vontade política para resolver a maior parte dos problemas ambientais.
Será que isto vai mudar? O futuro o dirá!
Professor catedrático de Recursos Hídricos e Ambiente e foi coordenador do Projecto Polis e do Plano Nacional da Política de Ambiente. Ocupa desde o ano passado o cargo de Presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e é professor catedrático no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa. Nunes Correia pertence também ao Conselho Nacional da Água, desde a sua constituição em 1994, e é coordenador europeu do Projecto Comunitário de Investigação no Domínio dos Recursos Hídricos. Este independente estreia-se assim em funções governamentais.
O presidente da Quercus, Hélder Spínola, teceu rasgados elogios a Nunes Correia referindo que tem condições para desenvolver um bom trabalho, salientando a sua qualificação técnica, em particular no que diz respeito aos recursos hídricos, que ultimamente têm estado na ordem do dia.
O dirigente da Liga da Protecção da Natureza, José Alho, referiu-se ao novo governante como sendo uma “pessoa qualificada do ponto de vista técnico e político”. O dirigente da associação ambiental destacou a importância de Nunes Correia no programa de requalificação urbana Polis, no qual tem provas dadas, uma vez que o novo ministro foi coordenador do Programa Polis para a Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades.
Quanto a mim, o que destaco mais na escolha deste ministro é o facto de vir inverter a tendência dos três últimos anos no sector do Ambiente, onde se tem verificado a ocupação da pasta pelos chamados “outsiders”, ou seja, pessoas que não tinham formação nessa área.
Pode dizer-se que o sector do Ambiente surge assim reforçado no elenco governativo apresentado por José Sócrates, na medida em que conta com as presenças de um ex-ministro do Ambiente como Primeiro-ministro, o próprio José Sócrates, e de um ex-secretário de Estado da área do Ambiente como ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Tal como alguém disse, quando se referia ao Ministro das Finanças, que a maior luta seria dentro do próprio Governo e não tanto com a oposição, considero que o mesmo se pode aplicar ao Ministro do Ambiente. Mais do que dinheiro, faz falta muita vontade política para resolver a maior parte dos problemas ambientais.
Será que isto vai mudar? O futuro o dirá!
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