Mais um ano se passou e é hora de balanços. Segundo os resultados recentemente divulgados, ainda provisórios, Portugal vai cumprir as metas de 2005 relativamente à reciclagem de embalagens, com excepção do plástico. Os dados foram apresentados pelo Secretário de Estado do Ambiente, no passado dia 3 de Fevereiro.
A Directiva Europeia de 1994 definiu como meta de reciclagem de embalagens os 15 % para cada material. Na maior parte das fileiras, esta meta foi largamente ultrapassada. Vejamos o caso do papel e cartão (60% reciclado), metal (57%), vidro (41%). Quanto às embalagens de plástico, não fomos além dos 11%, razão pela qual a meta não foi atingida.
Existem algumas explicações possíveis para o facto de esta meta não ter sido atingida. A principal razão, que está já a ser sujeita a uma investigação pelo Instituto dos Resíduos e a Inspecção-Geral do Ambiente, é a exportação de plástico sem haver qualquer controle. Refira-se que até ao momento foi já detectada a exportação de mais de 2000 toneladas de plástico!
O facto de ter havido incumprimento nesta fileira, não significa que vamos sofrer penalizações. O que vai acontecer é que existirão incentivos para melhoria da eficácia e recuperação do atraso da reciclagem dos plásticos.
Na minha opinião, para além destes incentivos é também necessário que haja uma inspecção mais apertada, para evitar que alguém se ande a aproveitar do esforço efectuado pelos portugueses, no que à separação de resíduos diz respeito.
É também necessário, agora falando mais concretamente em Portalegre, que os responsáveis pela recolha selectiva, no caso a VALNOR, não deixem os resíduos acumular nos ecopontos, para que as pessoas não se desmotivem. Para além disso, é preciso que comecem a recolocar os pilhões que retiraram de muitos dos ecopontos. Não podemos ensinar as pessoas a fazer a separação e depois tirar-lhes “o pão da boca”.
Quanto às pessoas que fazem a separação, precisam de ter também consciência que ao separem não me estão a ajudar a mim, ao meu vizinho, à Câmara ou a outra entidade qualquer, de uma vez por todas há que haver consciência que estamos todos a contribuir para o nosso bem estar e para o aumento da auto-estima, em prol do ambiente.
Agora estamos já a pensar nas metas para 2011, que serão mais apertadas, vejamos: vidro (60%), papel e cartão (60%), metais (50%), madeira (15%), plásticos (22,5%). Posto isto terá de haver um esforço enorme, tanto dos agentes responsáveis como de todos nós, para que estas metas sejam atingidas.
Mãos à obra!
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
Site recomendado: www. naturlink.pt – portal sobre ambiente
A Directiva Europeia de 1994 definiu como meta de reciclagem de embalagens os 15 % para cada material. Na maior parte das fileiras, esta meta foi largamente ultrapassada. Vejamos o caso do papel e cartão (60% reciclado), metal (57%), vidro (41%). Quanto às embalagens de plástico, não fomos além dos 11%, razão pela qual a meta não foi atingida.
Existem algumas explicações possíveis para o facto de esta meta não ter sido atingida. A principal razão, que está já a ser sujeita a uma investigação pelo Instituto dos Resíduos e a Inspecção-Geral do Ambiente, é a exportação de plástico sem haver qualquer controle. Refira-se que até ao momento foi já detectada a exportação de mais de 2000 toneladas de plástico!
O facto de ter havido incumprimento nesta fileira, não significa que vamos sofrer penalizações. O que vai acontecer é que existirão incentivos para melhoria da eficácia e recuperação do atraso da reciclagem dos plásticos.
Na minha opinião, para além destes incentivos é também necessário que haja uma inspecção mais apertada, para evitar que alguém se ande a aproveitar do esforço efectuado pelos portugueses, no que à separação de resíduos diz respeito.
É também necessário, agora falando mais concretamente em Portalegre, que os responsáveis pela recolha selectiva, no caso a VALNOR, não deixem os resíduos acumular nos ecopontos, para que as pessoas não se desmotivem. Para além disso, é preciso que comecem a recolocar os pilhões que retiraram de muitos dos ecopontos. Não podemos ensinar as pessoas a fazer a separação e depois tirar-lhes “o pão da boca”.
Quanto às pessoas que fazem a separação, precisam de ter também consciência que ao separem não me estão a ajudar a mim, ao meu vizinho, à Câmara ou a outra entidade qualquer, de uma vez por todas há que haver consciência que estamos todos a contribuir para o nosso bem estar e para o aumento da auto-estima, em prol do ambiente.
Agora estamos já a pensar nas metas para 2011, que serão mais apertadas, vejamos: vidro (60%), papel e cartão (60%), metais (50%), madeira (15%), plásticos (22,5%). Posto isto terá de haver um esforço enorme, tanto dos agentes responsáveis como de todos nós, para que estas metas sejam atingidas.
Mãos à obra!
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