Ao contrário de outras fontes de energia, o sol é um recurso renovável e inofensivo para o ambiente. Contudo, não estamos a aproveitá-lo da melhor maneira. Por exemplo, em Portugal, que é um país com um dos valores de irradiação solar mais elevados da Europa (cerca de três mil horas por ano), o aproveitamento dessa energia está muito aquém do seu pleno potencial.
Até 2001, instalaram-se em Portugal cerca de 231 mil metros quadrados de painéis solares, o que perfaz à volta de 21 m2 por cada 1000 habitantes. Se compararmos, por exemplo, com a Alemanha, e tendo em consideração que a irradiação solar é muito menor, os números revelam uma maior aposta: cerca de 44 m2.
Um dos factores que poderá explicar a fraca adesão dos portugueses é o preço dos equipamentos. Facilmente se percebe se tivermos em conta que um sistema solar térmico ronda os 2500 euros. Por isto, investir em painéis solares ainda não está ao alcance de todas as bolsas. O panorama seria mais animador se fossem implementados mais incentivos financeiros para o momento da compra.
Na prática, os benefícios fiscais em vigor são quase inexistentes, dado não serem cumulativos, por exemplo, com o crédito à habitação. Cabe ao governo, mais concretamente aos ministérios das Finanças e da Economia, implementar medidas concretas que estimulem a aposta nas energias renováveis.
Valerá então a pena investir na energia solar? Considerando apenas os custos de energia, e comparando os sistemas térmicos com as formas de energia convencionais, a poupança obtida é assinalável. Ao usarmos um sistema solar, em vez de esquentador de chama automática a gás propano, podemos poupar mais de 300 euros por ano. Fazendo as contas, são precisos cerca de oito anos para o nosso investimento ter retorno. Estes cálculos foram feitos sem considerar o aumento do preço da energia. Ao contrário das outras, que recorrem a uma fonte esgotável, a energia do sol é gratuita. Por isso, quanto maior for o aumento dos combustíveis, mais se poupará com a energia solar.
Para que em Portugal se aposte mais neste tipo de energia, poderíamos seguir o exemplo espanhol, em que é possível beneficiar de incentivos financeiros, que podem inclusive ultrapassar os 50 % do custo do investimento. A comparticipação de 50 % na compra dos painéis solares é a melhor aposta em termos de retorno do investimento, ultrapassando os incentivos fiscais.
Nós por cá, já temos sol, portanto senhores ministros, falta a vossa parte!
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
Site recomendado: http://www.spes.pt/ – Sociedade Portuguesa de Energia Solar
Até 2001, instalaram-se em Portugal cerca de 231 mil metros quadrados de painéis solares, o que perfaz à volta de 21 m2 por cada 1000 habitantes. Se compararmos, por exemplo, com a Alemanha, e tendo em consideração que a irradiação solar é muito menor, os números revelam uma maior aposta: cerca de 44 m2.
Um dos factores que poderá explicar a fraca adesão dos portugueses é o preço dos equipamentos. Facilmente se percebe se tivermos em conta que um sistema solar térmico ronda os 2500 euros. Por isto, investir em painéis solares ainda não está ao alcance de todas as bolsas. O panorama seria mais animador se fossem implementados mais incentivos financeiros para o momento da compra.
Na prática, os benefícios fiscais em vigor são quase inexistentes, dado não serem cumulativos, por exemplo, com o crédito à habitação. Cabe ao governo, mais concretamente aos ministérios das Finanças e da Economia, implementar medidas concretas que estimulem a aposta nas energias renováveis.
Valerá então a pena investir na energia solar? Considerando apenas os custos de energia, e comparando os sistemas térmicos com as formas de energia convencionais, a poupança obtida é assinalável. Ao usarmos um sistema solar, em vez de esquentador de chama automática a gás propano, podemos poupar mais de 300 euros por ano. Fazendo as contas, são precisos cerca de oito anos para o nosso investimento ter retorno. Estes cálculos foram feitos sem considerar o aumento do preço da energia. Ao contrário das outras, que recorrem a uma fonte esgotável, a energia do sol é gratuita. Por isso, quanto maior for o aumento dos combustíveis, mais se poupará com a energia solar.
Para que em Portugal se aposte mais neste tipo de energia, poderíamos seguir o exemplo espanhol, em que é possível beneficiar de incentivos financeiros, que podem inclusive ultrapassar os 50 % do custo do investimento. A comparticipação de 50 % na compra dos painéis solares é a melhor aposta em termos de retorno do investimento, ultrapassando os incentivos fiscais.
Nós por cá, já temos sol, portanto senhores ministros, falta a vossa parte!
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
Site recomendado: http://www.spes.pt/ – Sociedade Portuguesa de Energia Solar
Sem comentários:
Enviar um comentário