Comemorou-se no passado dia 21 de Março o Dia Mundial da Árvore e das Florestas e no dia 22 de Março o Dia Mundial da Água. Um pouco por todo o lado, e como é habitual, as crianças deliciaram-se ao plantar uma árvore ou a participar numa qualquer actividade alusiva à data. O município de Portalegre associou-se às comemorações tendo oferecido um “Jogo da Floresta” a cada uma das crianças do 1.º ciclo do concelho de Portalegre.
É sempre um dia diferente, até pela temática que é abordada na sala de aulas e por isso não é difícil perceber a felicidade das crianças.
Também como é habitual em anos anteriores, estas efemérides servem sempre para se fazer um balanço do estado do ambiente e como é fácil antever, as coisas não estão nada bem.
O Dia Mundial da Água foi este ano dedicado internacionalmente à escassez de água e à capacidade de enfrentar esse problema. Há já muitos que consideram a água como o ouro dos novos tempos e percebe-se porquê!
De acordo com o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos mais de 44% dos recursos hídricos superficiais monitorizados tem qualidade má ou muito má e cerca de 36% é apenas razoável. Esta situação põe em causa a utilização dos recursos hídricos e decorre das graves deficiências no tratamento de águas residuais. Apesar de se ter assistido a um notável progresso em termos de recolha e tratamento de águas residuais, existem ainda alguns municípios, interiores ou da faixa litoral, que não dispõem das infra-estruturas adequadas, nem em qualidade, nem em quantidade suficiente para recolherem e tratarem os seus efluentes domésticos e industriais, descarregando-os, em muitos casos, directamente nas linhas de água ou no oceano, sem tratamento prévio.
A qualidade da água tem vindo a piorar nos últimos anos e não precisamos recuar muito se virmos que em 2003, mais de 25% dos rios tinham boa qualidade de água e em 2004 eram mais de 35%; no entanto, em 2005, a percentagem de rios com água considerada de boa qualidade diminuiu para cerca de 19%.
Quanto às florestas, a situação também não é muito animadora. Continuam todos os anos a arder milhares de hectares de floresta e a reflorestação não consegue acompanhar tamanho desaparecimento. Ainda assim queria aproveitar para destacar o trabalho dos sapadores florestais que têm trabalhado bastante bem em prol da nossa floresta, no que à prevenção diz respeito.
Um aspecto negativo que queria também salientar diz respeito à possibilidade de construção em solos ardidos, o que antes apenas podia acontecer passados dez anos. A alteração à anterior legislação veio levantar suspeitas sobre a especulação imobiliária. O Ministro do Ambiente veio acalmar as hostes dizendo que as situações serão estudadas caso a caso, mas quanto a mim isto cheira-me a esturro…
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
É sempre um dia diferente, até pela temática que é abordada na sala de aulas e por isso não é difícil perceber a felicidade das crianças.
Também como é habitual em anos anteriores, estas efemérides servem sempre para se fazer um balanço do estado do ambiente e como é fácil antever, as coisas não estão nada bem.
O Dia Mundial da Água foi este ano dedicado internacionalmente à escassez de água e à capacidade de enfrentar esse problema. Há já muitos que consideram a água como o ouro dos novos tempos e percebe-se porquê!
De acordo com o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos mais de 44% dos recursos hídricos superficiais monitorizados tem qualidade má ou muito má e cerca de 36% é apenas razoável. Esta situação põe em causa a utilização dos recursos hídricos e decorre das graves deficiências no tratamento de águas residuais. Apesar de se ter assistido a um notável progresso em termos de recolha e tratamento de águas residuais, existem ainda alguns municípios, interiores ou da faixa litoral, que não dispõem das infra-estruturas adequadas, nem em qualidade, nem em quantidade suficiente para recolherem e tratarem os seus efluentes domésticos e industriais, descarregando-os, em muitos casos, directamente nas linhas de água ou no oceano, sem tratamento prévio.
A qualidade da água tem vindo a piorar nos últimos anos e não precisamos recuar muito se virmos que em 2003, mais de 25% dos rios tinham boa qualidade de água e em 2004 eram mais de 35%; no entanto, em 2005, a percentagem de rios com água considerada de boa qualidade diminuiu para cerca de 19%.
Quanto às florestas, a situação também não é muito animadora. Continuam todos os anos a arder milhares de hectares de floresta e a reflorestação não consegue acompanhar tamanho desaparecimento. Ainda assim queria aproveitar para destacar o trabalho dos sapadores florestais que têm trabalhado bastante bem em prol da nossa floresta, no que à prevenção diz respeito.
Um aspecto negativo que queria também salientar diz respeito à possibilidade de construção em solos ardidos, o que antes apenas podia acontecer passados dez anos. A alteração à anterior legislação veio levantar suspeitas sobre a especulação imobiliária. O Ministro do Ambiente veio acalmar as hostes dizendo que as situações serão estudadas caso a caso, mas quanto a mim isto cheira-me a esturro…
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
Sem comentários:
Enviar um comentário