Foi aprovado no passado dia 18 de Março o Plano Novas Energias, que pretende reduzir a factura das importações energéticas portuguesas em cerca de 2000 milhões de euros e criar 120 mil postos de trabalho até 2020.
O Plano tem como metas reduzir a dependência energética de Portugal para 74% (o equivalente a 31% da energia final), cumprir os acordos de combate às alterações climáticas, para que 60% da electricidade seja produzida por fontes renováveis, reduzir em 25% o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas.
Os eixos principais são o automóvel eléctrico, as energias renováveis e a eficiência energética.
O Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento sublinhou que “existe uma dimensão que torna esta estratégia um verdadeiro imperativo, que é a importância que o défice energético tem no défice externo, aquele que será provavelmente o maior bloqueio à nossa capacidade de crescer mais e crescer melhor”. “Se existe limitação estrutural relevante nos dias de hoje para o crescimento da economia portuguesa é a persistência e o carácter estrutural do défice externo na balança de bens e serviços”.
O documento prevê que em 2020 Portugal produza, com recursos próprios renováveis, o equivalente a 60 milhões de barris anuais de petróleo, pelo que Vieira da Silva referiu que “a estratégia permitirá, numa estimativa muito prudente, uma redução muito significativa, em cerca de um quarto, no défice externo de bens e serviços energéticos”.
O Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, referiu que a área das energias renováveis deverá vir a representar 1,7% do Produto Interno Bruto em 2020, quando actualmente é de 0,8%. Até 2020, o Governo quer assegurar 8600 megawatts (MW) de potência hídrica e relançar o plano de mini-hídricas, bem como atingir os 1500 MW de potência instalada no solar.
A execução da rede de automóveis eléctricos (da qual Portalegre faz parte), a redução do consumo dos combustíveis fosseis em 10% e a cobertura de 50% das habitações por redes inteligentes até 2020, são os principais objectivos em termos de eficiência energética. Prevê-se ainda o reforço das interligações a Espanha e ao resto da Europa, para poder reforçar a exportação de energia eléctrica que se iniciou no final de 2009. Finalmente, vai ser criado um fundo de equilíbrio tarifário para absorver o impacto de um eventual choque petrolífero.
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
Sítio recomendado – http://www.portugal.gov.pt/
O Plano tem como metas reduzir a dependência energética de Portugal para 74% (o equivalente a 31% da energia final), cumprir os acordos de combate às alterações climáticas, para que 60% da electricidade seja produzida por fontes renováveis, reduzir em 25% o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas.
Os eixos principais são o automóvel eléctrico, as energias renováveis e a eficiência energética.
O Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento sublinhou que “existe uma dimensão que torna esta estratégia um verdadeiro imperativo, que é a importância que o défice energético tem no défice externo, aquele que será provavelmente o maior bloqueio à nossa capacidade de crescer mais e crescer melhor”. “Se existe limitação estrutural relevante nos dias de hoje para o crescimento da economia portuguesa é a persistência e o carácter estrutural do défice externo na balança de bens e serviços”.
O documento prevê que em 2020 Portugal produza, com recursos próprios renováveis, o equivalente a 60 milhões de barris anuais de petróleo, pelo que Vieira da Silva referiu que “a estratégia permitirá, numa estimativa muito prudente, uma redução muito significativa, em cerca de um quarto, no défice externo de bens e serviços energéticos”.
O Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, referiu que a área das energias renováveis deverá vir a representar 1,7% do Produto Interno Bruto em 2020, quando actualmente é de 0,8%. Até 2020, o Governo quer assegurar 8600 megawatts (MW) de potência hídrica e relançar o plano de mini-hídricas, bem como atingir os 1500 MW de potência instalada no solar.
A execução da rede de automóveis eléctricos (da qual Portalegre faz parte), a redução do consumo dos combustíveis fosseis em 10% e a cobertura de 50% das habitações por redes inteligentes até 2020, são os principais objectivos em termos de eficiência energética. Prevê-se ainda o reforço das interligações a Espanha e ao resto da Europa, para poder reforçar a exportação de energia eléctrica que se iniciou no final de 2009. Finalmente, vai ser criado um fundo de equilíbrio tarifário para absorver o impacto de um eventual choque petrolífero.
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS
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