segunda-feira, outubro 16, 2006

ALENENERGY

Numa altura em que estamos a poucos meses do encerramento de uma das principais indústrias da cidade de Portalegre, acaba de ser inaugurada uma nova firma virada para as energias renováveis.
ALENENERGY – Energias Renováveis, Lda., está localizada na Zona Industrial, mais concretamente na R. Eng.º Cipriano Caleya, 12 – Fracção A. Tem uma equipa jovem e dinâmica composta pelo Eng.º Civil Carlos Guedelha e o pelo Eng.º Mecânico Nuno Falagueira, com um objectivo comum, reforçar as energias renováveis num Alentejo que desperdiça imensas horas de sol por ano, que podem ser bem melhor aproveitadas.
Os produtos que apresentam são variadíssimos, no entanto podemos destacar os painéis solares térmicos, os painéis solares fotovoltaicos, as lareiras e os recuperadores de calor. Para completar o leque de soluções de climatização também comercializam piso radiante, pedras naturais radiantes, ar condicionado, etc.
No presente artigo, pretende-se dar a conhecer mais pormenorizadamente os painéis solares, os quais já foram objecto de destaque nesta secção.
O sistema solar térmico mais comum é o termosifão, que é composto por um circuito primário, no qual entra água da rede e sai água quente, e um circuito secundário, no qual temos água com glicol (anti-congelante). A água quente sobe do circuito secundário para o circuito primário, levando assim ao aquecimento.
No Inverno, com menos horas de sol disponíveis, existe um termóstato ligado a uma resistência eléctrica para proceder ao aquecimento da água.
O painel deverá estar virado a Sul e a sua inclinação deverá situar-se entre os 30 e os 45 graus. A ALENENERGY comercializa painéis com diferentes capacidades, entre os 150 e os 350 litros. A escolha correcta depende do número de pessoas a quem o aparelho vai servir, podendo fazer-se uma média de 50 litros por pessoa. Assim, para uma casa de quatro pessoas, o aparelho indicado será de 200 litros.
Quanto às principais vantagens podemos enumerar algumas:
Economia – um bom equipamento, dimensionado às suas necessidades, permite economizar cerca de 80% nas despesas com aquecimento de água;
Comodidade – a qualquer hora do dia ou da noite, terá sempre à disposição água quente e sem perca de pressão, podendo utilizar várias torneiras ao mesmo tempo;
Segurança – com um sistema solar nunca haverá perigo de intoxicação, incêndio ou explosão dentro da sua casa;
Defesa do ambiente – ao longo dos muitos anos que durará um sistema de aquecimento com energia solar, serão aquecidos muitos milhares de metros cúbicos de água sem queimar oxigénio nem produzir qualquer gás tóxico ou poluente;
Ausência de manutenção;
Crédito – Pode beneficiar de juros bonificados concedido por várias instituições de crédito, o que lhe permite pagar suavemente o equipamento.
Relativamente aos custos, os aparelhos podem variar entre os 1.700 € (painel de 200 litros) e os 3.300 € (painel de 350 litros), valores já com 12% de IVA incluído. Estes custos são relativos, uma vez que um bom sistema de aquecimento com energia solar paga-se a ele próprio com o dinheiro poupado em gás, num prazo de cerca de cinco anos. Refira-se ainda que, conforme estabelecido no diploma do Orçamento de Estado de 2003, artigo 85º, são dedutíveis à colecta do IRS, 30% das importâncias despendidas com a aquisição de equipamentos solares novos, com o limite máximo de 728 euros. Os beneficiários são todas as pessoas singulares, com rendimentos colectáveis não susceptíveis de serem considerados custos nas categorias B (rendimentos empresariais e profissionais).
Relativamente as empresas também têm benefícios mencionados no Despacho Regulamentar n.º 22/99, de 6 de Outubro, que estipula um período mínimo de vida útil de 4 anos do sistema solar, para efeitos de reintegração e amortização do investimento. Esta medida permite uma redução no IRC anual, acumulável com outros incentivos, que pode ter um impacte substancial na recuperação do investimento.
Para mais informações poderá deslocar-se à sede da firma, na morada acima indicada ou então contactar os responsáveis Eng.º Carlos Guedelha (917278861) ou Eng.º Nuno Falagueira (916821970).
A iniciativa merece todo o meu apoio e deverá merecer a atenção de todos, uma vez que está no caminho que deve ser seguido se queremos um mundo mais sustentável. Parabéns aos responsáveis e bons negócios!


SAUDAÇÕES AMBIENTAIS

segunda-feira, outubro 02, 2006

CENTRAIS DE BIOMASSA

Estão entregues as candidaturas para o concurso lançado pelo Governo para a construção de 15 centrais termoeléctricas a biomassa florestal. No total foram entregues 36 candidaturas, sendo a central da Sertã aquela que atraiu mais concorrentes.
Após a abertura pública das propostas, a Direcção Geral de Energia informou que os lotes com maior potência (10 e 11 MW) foram os que mais candidaturas receberam, havendo dois dos três lotes de menor potência (2 MW) que não receberam qualquer proposta.

O lote 13, até 10 MW, no distrito de Portalegre, recebeu as candidaturas da Biomassas de Portalegre e da EDP – Produção Bioeléctrica, SA.

As centrais de produção de energia eléctrica a biomassa florestal utilizam como combustível a matéria florestal proveniente da silvicultura e dos desperdícios da actividade florestal. Assim é possível utilizar um resíduo que normalmente é depositado em aterro.
A valorização da biomassa florestal faz parte da estratégia nacional para a promoção e desenvolvimento das energias renováveis e de combate aos fogos florestais. Permite ainda reduzir a importação de combustíveis fósseis, como por exemplo o petróleo, e a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.

Os resultados do concurso, para o qual a entrega de propostas terminou no passado dia 19, deverão ser conhecidos no início de 2007. Os investimentos rondam os 250 milhões de euros.
Resta-nos portanto esperar para começar a valorizar os resíduos florestais, conseguindo assim produzir energia eléctrica.

SAUDAÇÕES AMBIENTAIS

Site recomendado – www.dge.pt – Página da Direcção Geral de Geologia e Energia